Categoria: Rivista Online - Edizione - Dicembre 2015

Os recentes fatos de Paris mas também os outros como os de Madrid e de Londres, demonstram claramente em que  tipo de mundo somos obrigados a viver.

 
Porque estados islâmicos procuram adeptos na Europa e nos Estados Unidos? Porque sabem que são sociedades desajustadas pela desgregação da família. Terreno fácil de coleta de uniões falidas.
 
 
Jovens desvinculados do céu e da terra, individualistas sem nenhum vínculo com a família e a sociedade, matam a esmo outros jovens pacíficos, que só queriam passar algumas horas agradáveis. E assim temos entre nós a 5ª coluna, não só em Paris mas aqui ao lado. Como sentir-se seguros em uma sociedade como esta?
 
Jovens atingem ideiais pseudo religiosos aqui e ali para justificar seus atos e através da história temos muitos exemplos, mas me pergunto no supermercado das religiões a quem acreditar, em Buda, Brahma, Shiva, Jupiter, Apolo, Cristo, Vishnu, Netuno, Saturno, é a função de deus um trabalho temporário?
 
A chamada revolução sexual dos anos ’68 nos levou a isto, mas as raízes podem ser encontradas bem mais longe especialmente a partir da 1ª  guerra mundial. A  menos que uma nova revolução social comportamental inicie seu curso, a situação poderá se agravar.
 
A antropologia e a psicanálise procuram demonstrar que a família não é um fato natural mas de cultura, este é mais um pronunciamento de acadêmicos desajustados que apoiam  e incentivam uniões monoparentais, recompostas, adotivas, temporais, concubinato produções independentes, embriões congelados, procriação artificial, barriga de aluguel, doações de esperma, todas aberrações de uma sociedade triste e solitária
 
Dizer que a família é o resultado de uma construção social é dizer que os interesses imediatos sexuais e econômicos das pessoas se sobressaem aos interesses naturais de longo alcance.
 
Todo isso é fruto da distribuição de diplomas universitários a quem pouco ou nada estudou em psicologia, pedagogia, sociologia, etc. para a confirmação basta ver os exames da OAB onde pouquíssimos candidatos são aprovados, e isto se repete em todos os níveis da educação superior, só que somente a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) faz uma seleção adequada, as outras profissões não querem um  exame igual, porque será?
 
Hoje ter um papel universitário quase nada quer dizer, entre ter o papel e ter o conhecimento de uma profissão estudada a fundo  passa uma boa diferença, vejam os recentes desastres da Mariana.
 
Infelizmente, a extinção do sentimento, sensibilidade, amor, carinho, compaixão, igualdade, fraternidade, atualmente são peças retóricas do discurso oficial
 
Não acredito muito na paz entre as pessoas e as nações mas acredito na paz como experiência individual.
 
Intelectualoides acharão meus artigos simplórios mas “La semplicità è sorella della Verità”.

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