Categoria: Rivista Online - Edizione Novembre 2015

Tu sabes o que é um sábio? Sábio e sabedoria não cabem nos conceitos de ninguém, o sábio não escreve sobre sabedoria, a vive!
A humanidade sempre confusa, mergulhada na maior ignorância cultua muitos “perdedores” fazendo-os passar por “vencedores”. È a eterna fuga à realidade.
Os que não aceitam a realidade precisam se contar histórias e se autoconvencer para poder continuar aqui.
Para isso há uma historinha, se diz que: “Brahma, o deus absoluto criou o homem e a mulher e os enviou a terá, mas para surpresa dele , eles logo voltaram, ali criou mais homens e mulheres e os enviou a terra, mas eles pouco depois também voltaram, o fato se repetiu muitas vezes, até que cansado os reenviou a terra, desta vez com outro componente, chegando aqui eles abriram os olhos, e viram o mar esplendido, as magníficas florestas, flores e pássaros, e se entreolharam, uma forte paixão os envolveu, Brahma havia criado o ‘fator ilusório’ e agora nós estamos na terra”.
 
Mas examinando a historia encontramos muitos perdedores cultuados como vencedores, exemplos para a humanidade; na antiguidade temos Alexandre o Grande, Julio Cesar; mais próximos a nós Napoleão Bonaparte e Nicolau II da Russia que assinando a abdicação condenou a si mesmo, sua família e seus amigos ao exílio,  à destruição e morte e agora foi proclamado Santo; Bonaparte está no Pantheon, e também levou toda uma sociedade a miséria, a morte e sua nação não ganhou nada com suas guerras.
 
Impérios graníticos, indivisíveis, cantados por escritores e poetas persas, romanos, otomanos, se despedaçaram.
Perderam muitas batalhas mas ganharam a guerra, Churchill, Roosevelt, Pio XII, ganharam muitas batalhas mas perderam a guerra, Hitler, Mussolini, Hirohito.
 
Como disse na 1ª  guerra mundial, um soldado russo ao seu general  que o confortava porque tinha deixado em casa a mulher com cinco filhos, “dizem que o caminho para a entrada é largo mas para a saída é  estreito” e assim é para a vida.
Quanto aos grandes mestres conhecidos que cultuamos, são os grandes perdedores, pois suas doutrinas se tornaram temas para especulações filosóficas que não levam a nada.
O penúltimo deles que se revelou ao ocidente, foi um verdadeiro desastre para sí sua família e seus discípulos. 
 
Todavia o homem está sempre renascendo e reiniciando do ponto de partida, porque não existe uma humanidade do passado ou do futuro, existe só a do presente.
 

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